terça-feira, julho 29, 2014

ENCONTRO CULTURAL NO CHARITAS EM CABO FRIO/RJ

*Na foto: O escritor Rodrigo Poeta, o escritor Paulo Cotias
e a escritora Meri Damaceno.

*O encontro cultural no Charitas foi iniciativa da escritora e jornalista Sylvia Maria Ribeiro. Foi um momento muito agradável. Se falou da memória cultural da cidade de Cabo Frio, o lançamento da segunda edição do livro Cabofrianças de Meri Damaceno, de literatura e política cultural. O evento aconteceu no dia 22 de julho, numa tarde de terça-feira no Charitas em Cabo Frio/RJ.

-Vejamos outras fotos:

*Na foto: Meri Damaceno, Sylvia Maria, Rodrigo Poeta
e Paulo Cotias.

*Na foto: Meri Damaceno com seu livro
Cabofrianças e Rodrigo Poeta com seu livro
POESIARTE.


*Fotos: Sylvia Maria Ribeiro e Evangelus Pagalidis.



segunda-feira, julho 14, 2014

PAGO IPVA PARA QUÊ?


PAGO IPVA PARA QUÊ?

Faz mais de uma semana que a Prefeitura de Cabo Frio/RJ tirou o asfalto em frente da Escola Municipal Oswaldo Santa Rosa no Guriri para resolver um problema crônico no local, mas não deu continuidade ao trabalho. Deixando esta área sem proteção alguma, ou seja, sem asfalto, que com as chuvas desses dias se criou diversas crateras na via! Pago IPVA para quê? Estão esperando um acidente! Tem uma escola na frente! Uma via de grande fluxo de carros! Os carros estão fazendo contramão devido às crateras no asfalto! Cadê a Prefeitura que deixou os problemas para nós cidadãos cabo-frienses?

Veja outras fotos:

*Na foto: O carro fazendo contramão devido aos buracos.

*Na foto: Buracos na frente da escola.

*Fotos: Rodrigo Poeta.
*Data: 14/07/14.
*Cidade: Cabo Frio/RJ.


quarta-feira, julho 09, 2014

PROJETO QUERO MAIS ÁRVORES NA MINHA CIDADE

*Na foto: Aterro que foi colocado
num brejo do Guriri.

*Na foto: Vegetação arrancada e posta
num canto para ser queimada.

*Na foto: Árvores viram um monte triste, 
para nascer ali, lotes da especulação imobiliária.

*Na foto: Um pedaço do brejo já coberto por aterro
e o que resta dele e sua vegetação de pé.

*Na foto: O Brejo do Bololô no Guriri,
o que ainda resta dele, pois será totalmente aterrado.

*Na foto: O Brejo do Bololô.


*Na foto: Camboim pede socorro!

*Uma pena ver o pouco de verde que esta no Guriri virar isto! Perde-se o meio ambiente, a nossa flora e fauna. Você sabia que nestes pequenos corredores verdes possui: micos, gambás, preás, porcos-espinhos, aves (tiê sangue, azulão, galo da campina, coleiro, coruja buraqueira, acauã, urubu de cabeça branca, caboclinho, coleiro do brejo, sanhaçu, araponga, pato do brejo, etc), insetos, anfíbios e répteis. Animais essenciais. Uma pena mesmo! Fica meu lamento! 


*Fotos: Rodrigo Poeta.
*Local: Guriri - Cabo Frio/RJ.
*Data: 09/07/14.
*Câmera: Sony HD Movie 720p - Cyber-shot 16.1 mega pixels.






sábado, julho 05, 2014

UMA CHARGE DE ZEL PARA REFLETIRMOS!


ENTREVISTA COM O BOTONISTA ANTONIO WELLINGTON

Antonio Wellington com o Troféu de Campeão 
da Copa do Mundo 
da Federação (FEFUMERJ) 2014.

ENTREVISTA FEITA POR RODRIGO POETA

*Nome: ANTONIO WELLINGTON DE OLIVEIRA NAZARÉ.
*Cidade de origem: Cabo Frio/RJ.
*Data de nascimento: 25/11/1983.
*Cidade que representa: Cabo Frio/RJ.
*Atividades (profissão e outros): Professor de Matemática do Ensino Fundamental e Médio, Coordenador do Polo da Universidade Aberta do Brasil em Iguaba Grande/RJ.
*E-mail: antonio_nazare@ig.com.br
*Clubes que jogou como Federado: 
Associação Cabofriense de Futebol de Mesa, Clube de Regatas Vasco da Gama e ADDP Cabo Frio.

1-Quem incentivou você para jogar futebol de botão, nome dado no século passado a este esporte? 

      Antonio Wellington: O perfil do botonista é o de uma pessoa apaixonada pelo Futebol, comigo não é diferente, inicialmente o Futebol de Mesa era uma brincadeira de criança incentivada pelo meu pai e primos, hoje além de um hobby, levo a sério as competições viajando pelo Brasil.
     O Futebol de Mesa foi criado inicialmente como um passatempo por volta do ano de 1930 pelo brasileiro Geraldo Decourt, chamado o esporte de futebol Celotex – que era o nome do material de confecção das mesas, sendo difundindo ao longo do nosso país com o incremento de várias regras, tipos de botões e mesas de jogo. No ano de 1988 o futmesa foi nomeado oficialmente como esporte pelo Conselho Nacional de Desportos, hoje temos 4 regras praticadas reconhecidas pela Confederação Brasileira de Futebol de Mesa com competições por todo o país. Além da regulamentação das regras, a evolução do material de confecção dos botões e das mesas impulsionou o número de praticantes do esporte, hoje o futmesa é praticado em vários países da América do Sul, Europa e Ásia. 

2-Qual botonista foi referência jogando na década de 90 em Cabo Frio? 

    Antonio Wellington: Como disse anteriormente, tudo era uma brincadeira organizada entre amigos no bairro da Gamboa onde cresci em Cabo Frio. Já no final da década de 90, com a chegada de botonistas de outros bairros, criamos a Associação Cabofriense de Futebol de Mesa e passamos a disputar as competições estaduais, onde nomes como Flávio Rebel, Maurício Pires Pacheco, Vinícius Viana, Ramon Rodrigues, Rodrigo Otávio e Lanussi Oliveira despontaram e tornaram-se nomes de referência do futmesa carioca.

3-Nas décadas de 80 e 90 o futmesa na Região dos Lagos era uma febre, o que fez a modalidade declinar na região? 

     Antonio Wellington: Assim como todo esporte de mesa, aqui cito: o xadrez, o dominó, a dama, o futmesa sofre uma concorrência com os jogos eletrônicos. O jovem acaba optando pela prática do vídeo game devido a toda sua propaganda.

4-Quem hoje faz parte da nova geração de botonistas da Região dos Lagos e que pode nos dar grandes alegrias?

     Antonio Wellington: Principalmente por tratar-se de um esporte amador e com pouca divulgação da mídia esportiva em geral, alguns botonistas cabo-frienses pararam de jogar a alguns anos para se dedicarem a suas atividades profissionais, hoje fazemos um trabalho de resgate desses nomes. Entre os mais jovens destaco o Davi Gomes. 

5-Por que o futmesa é pouco divulgado na Região dos Lagos na mídia? 

     Antonio Wellington: De forma geral o futmesa era visto como uma “brincadeira”, quebrar esse paradigma é difícil, mas acredito que ao longo dos anos nos fortaleceremos ainda mais como esporte. Durante este período de Copa do Mundo em nosso país, grandes veículos da mídia nacional e internacional como: O globo, BBC News e a própria FIFA procuraram a Federação de Futmesa Estadual para a divulgação do futmesa.

6-Quais suas conquistas como federado e como amador em Cabo Frio? 

    Antonio Wellington: Destaco o 2º Lugar no Mundial em 2003, e neste ano de 2014 a conquista do 1º lugar na Copa do Mundo da Federação e 2º lugar na Copa do Brasil realizada em Brasília.

*Na foto: Antonio Wellington em ação 
na Copa do Mundo da FEFUMERJ.

7-Você utiliza as regras do futmesa na sua profissão? 

    Antonio Wellington:  As regras propriamente ditas não, mais o jogo como um todo me ajuda muito. O futmesa desenvolve o raciocínio lógico e concentração dos seus praticantes, o respeito ao adversário e a boa convivência em grupo marcam as competições.

8-Por que a regra 12x3 não vingou? 

     Antonio Wellington: A regra 12x3 é uma regra municipal e marcou época de uma geração cabofriense, que se reunia quase que diariamente para a sua prática. Acho que a regra “vingou” sim por longos anos, mas hoje é preciso pensar no futuro do esporte e a prática de uma única regra no país como um todo é o caminho.

9-Por que na Região dos Lagos só temos botonistas jogando a regra 9x3 modalidade dadinho?

    Antonio Wellington:  Todos os botonistas têm suas atividades profissionais, e com pouco tempo disponível para a prática do futmesa acabam optando pela modalidade oficial, treinando assim para as competições estaduais e nacionais. 

 10-Existe associações no Rio de Janeiro que não jogam como federados? Cite algumas e explique o motivo delas não estarem na FEFUMERJ? 

    Antonio Wellington: A FEFUMERJ é a entidade que regulamenta e organiza as competições oficiais de futmesa em nosso estado, e como toda entidade oficial aceita apenas a filiação de equipes e clubes devidamente legalizados perante as leis desportivas nacionais, um outro fator é o financeiro que faz com que os botonistas se organizem para jogar em locais próximos as suas residências, e por último a paixão por uma regra ou tipo de botão de sua infância.

11-Há mais de uma década você é o maior nome do futmesa da Região dos Lagos. Quais seriam os passos para um novato na modalidade para chegar ao nível que você chegou?

    Antonio Wellington: Treinar o futmesa com regularidade é o que leva as conquistas, sempre respeitando os adversários e aprendendo com as derrotas e vitórias.

12-O que você acha do futmesa em Iguaba Grande? 

   Antonio Wellington: Acho ótimo que tenhamos outro polo do futmesa em nossa região, espero que consigam novos adeptos e se solidifiquem cada vez mais no cenário nacional do futmesa, assim como outras cidades do interior como: Nova Friburgo/RJ, Itajaí/SC, Juiz de Fora/MG.

13-Deixe uma mensagem para posterioridade.

   Antonio Wellington: O futmesa é um esporte para pessoas de qualquer idade, agrega valores positivos e proporciona ao seu praticante o bom convívio em sociedade, onde a formação das amizades acaba sendo algo comum.

*Na foto: Antonio Wellington e outros botonistas
no Ginásio Alfredo Barreto em Cabo Frio/RJ.